Nem sofreríamos tanto, por mágoa, inútil e tola. Pensemos no exemplo e, quando tivermos vontade de romper com alguém, de lhe dizer impropérios, de lhe lançar em rosto "muitas verdades", estanquemos a vontade. Consultemos os arquivos da memória e lembremos quantas vezes aquela pessoa foi nosso sustentáculo, nosso apoio. Quantas vezes nos ajudou, quantas alegrias colocou em nossas vidas, quanto nos serviu. Com certeza nos surpreenderemos descobrindo que a soma dos benefícios recebidos supera em muito a do momento atual. Então, manteremos a amizade, lembraremos de agradecer pelo tanto que representa em nossa vida. Finalmente, nós mesmos haveremos de reconhecer como nossa vida se tornaria insípida sem aquela criatura que deus colocou em nosso caminho. É comum esquecermos, com muita rapidez, dos benefícios recebidos. Basta que o amigo ou alguém que sempre nos estendeu a mão, certo dia nos diga não.
Esse tipo de comportamento nos recorda de um fato acontecido, há muito tempo. Seguia-se uma longa lista das virtudes do homem. Inclusive uma breve descrição de três ocasiões distintas em que ele havia tomado a decisão correta, gerando lucros. Os lucros somados superavam em muitas vezes o valor do prejuízo recente. Conta Bedford que nunca se esqueceu daquela lição, que lhe serviu para a vida. Todas as vezes que foi tentado a dispensar alguém, ele fazia o que fizera Rockfeller. Sentava e escrevia uma lista com o maior número de qualidades possíveis dessa pessoa. Confessa que, todas as vezes, ao terminar o levantamento, conseguia ver a questão sob outro ângulo, dominando seu impulso inicial. Segundo ele, tal hábito lhe evitou cometer o mais dispendioso erro para um executivo: perder o autocontrole. Se cada um de nós agisse de igual forma com os amigos, conhecidos, parentes que nos rodeiam, manteríamos em melhores condições nossos relacionamentos inter-pessoais. No mínimo, deixaríamos de ser injustos, em nossa precipitação. Também não precisaríamos pedir tantas desculpas, posteriormente. Nem nos sentiríamos envergonhados pelas tantas vezes que nos mostramos ingratos. Nem sofreríamos tanto, por mágoa, inútil e tola. Pensemos no exemplo e, quando tivermos vontade de romper com alguém, de lhe dizer impropérios, de lhe lançar em rosto "muitas verdades", estanquemos a vontade. Consultemos os arquivos da memória e lembremos quantas vezes aquela pessoa foi nosso sustentáculo, nosso apoio. Quantas vezes nos ajudou, quantas alegrias colocou em nossas vidas, quanto nos serviu. Com certeza nos surpreenderemos descobrindo que a soma dos benefícios recebidos supera em muito a do momento atual. Então, manteremos a amizade, lembraremos de agradecer pelo tanto que representa em nossa vida. Finalmente, nós mesmos haveremos de reconhecer como nossa vida se tornaria insípida sem aquela criatura que deus colocou em nosso caminho. |
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
O prejuízo
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