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sábado, 30 de abril de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Amizade Verdadeira

Amigo é coisa pra se guardar...

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
'- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!'

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.
CONSERVEM SEUS AMIGOS(a)! PERDOE DE DESAVENÇAS QUANDO HOUVER, SEJA FELIZ AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Estilos da vida



Nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida.

VOCÊ SE lembra daqueles personagens de quadrinhos que são impiedosamente seguidos por uma nuvem preta, que é uma espécie de guarda-chuva ao contrário? Eles não têm para onde fugir: deslocam-se, mas a chuva os persegue, mesmo debaixo do teto de sua casa.
Claro, no outro extremo do leque há pessoas que são seguidas por um sol esplendoroso, mesmo quando estão no escuro ou no meio de um desastre que deveria empalidecer a luz do dia (se ela tivesse vergonha na cara).
Em suma, cada um de nós parece estar sempre numa condição meteorológica que lhe é própria e não depende nem da estação nem dos acontecimentos do momento.
Esse clima privado, como um pano de fundo que nos seria imposto, é uma consequência quase inevitável dos primórdios de nossa vida e das bênçãos ou maldições murmuradas ao redor de nosso berço.
Talvez sejamos um pouco mais livres para escolher o estilo da vida que l evaremos, seja qual for nosso pano de fundo.
Geralmente, por estilo DE vida, entende-se um modelo que a gente imita para construir uma identidade e propô-las aos olhos dos outros. Mas o estilo DA vida, que é o que me interessa hoje, é outra coisa: é a forma literária na qual cada um narra sua própria vida, para si mesmo e para os outros. Um exemplo.
Acabo de ler (e continuarei relendo por um bom tempo) "The Book of Dreams" (o livro dos sonhos), de Federico Fellini (ed. Rizzoli). São mais de 400 páginas, em grande formato, que reproduzem fotograficamente os cadernos nos quais o diretor italiano registrou seus sonhos, em palavras e desenhos, de 1960 a 1968 e de 1973 a 1990 (ele morreu em 1993).
Tullio Kezich, que assina a introdução, conta que, em 1952, no seu primeiríssimo encontro com Fellini, o diretor lhe perguntou o que ele tinha sonhado no dia anterior. Tullio não sabia e ganhou uma filípica de Fellini sobre a importância de não perder o "tr abalho noturno", que seria no mínimo tão significativo quanto o que pensamos e fazemos quando estamos acordados.
Fellini amava dormir e sonhar; ele vivia com um caderno ao lado da cama, onde registrava texto e visões imediatamente, ao despertar. E note-se que seu interesse pelos sonhos era anterior a seu primeiro contato com a psicanálise (que foi desastrado, com um freudiano, em 1954, e bem-sucedido com um junguiano, Ernst Bernhard, de 1960 a 1965, quando Bernhard morreu).
Vários amigos que me viram ler o livro me perguntaram se, então, os sonhos de Fellini serviam de material para seus filmes. A questão não cabe. O que o livro revela é que, para Fellini, o sonho era, por assim dizer, o gênero literário no qual ele vivia (e portanto contava) sua vida- nos cadernos da mesa de cabeceira, nos filmes e no dia a dia.
Cuidado. Fellini não especulava nem um pouco sobre, sei lá, a "precariedade" de nossa percepção, que pode confundir sonho com realidad e. Ele nunca se perguntava se o que estava vivendo era sonho ou realidade, porque, para ele, o sonho era, propriamente, o estilo da realidade.
Esse estilo era o que fazia com que seu olhar estivesse constantemente maravilhado ou atônito: graças a esse estilo, ele atravessava (e contava) a vida como "um mistério entre mistérios" (palavras dele).
Pois bem, nós todos adotamos ou inventamos um estilo singular para a história de nossa vida -é o estilo graças ao qual nossa vida se transforma numa história.
Cada um escolhe, provavelmente, o estilo narrativo que torna sua vida mais digna de ser vivida (e contada). Há estilos meditativos, investigativos, introspectivos, paranoicos ou, como no caso de Fellini, oníricos e mágicos.
Quanto a mim, o estilo narrativo da minha vida é, sem dúvida, a aventura. Não só pelos livros que me seduziram na infância ("Coração das Trevas", de Conrad, seria o primeiro da lista). Mas porque a narrativa aventurosa s empre foi o que fez que minha vida valesse a pena, ou seja, não fosse chata, mesmo quando tinha toda razão para ser.
Quando meu filho, aos quatro ou cinco anos, parecia se entediar, eu sempre recorria a um truque, que ele reconhecia como truque, mas que funcionava. Eu me calava e me imobilizava de repente, como se estivesse ouvindo um barulho suspeito e inquietante; logo eu sussurrava: "Atenção! Os piratas!".
Nem ele nem eu acreditávamos na chegada dos piratas, mas ambos achávamos que a vida merecia um pouco de suspense.

ccalligari@uol.com.br

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Destralhe-se .



Texto: Carlos Solano

-"-Bom dia, como tá a alegria"? Diz dona Francisca, minha faxineira rezadeira,
que acaba de chegar.

-"-Antes de dar uma benzida na casa, deixa eu te dar um abraço que preste!" e
ela me apertou.

Na matemática de dona Francisca, "quatro abraços por dia dão para sobreviver;
oito ajudam a nos manter vivos; 12 fazem a vida prosperar".

Falando nisso, "vida nenhuma prospera se estiver pesada e intoxicada".
Já ouviu falar em toxinas da casa?

Pois são:
- objetos que você não usa,
- roupas que você não gosta ou não usa a um ano,
- coisas feias,
- coisas quebradas, lascadas ou rachadas
- velhas cartas, bilhetes,
- plantas mortas ou doentes,
- recibos/jornais/ revistas, antigos,
- remédios vencidos,
- meias velhas, furadas,
- sapatos estragados.. .

Ufa, que peso!

"O que está fora está dentro e isso afeta a saúde", aprendi com dona Francisca.

- "Saúde é o que interessa. O resto não tem pressa"!, ela diz, enquanto me ajuda
a 'destralhar' , ou liberar as tralhas da casa...

O 'destralhamento' é a forma mais rápidas de transformar a vida e
ajuda as outras eventuais terapias.

Com o destralhamento:

- A saúde melhora;
- A criatividade cresce;
- Os relacionamentos se aprimoram...
É comum se sentir:
- cansado,
- deprimido,
- desanimado,
em um ambiente cheio de entulho, pois "existem fios invisíveis que nos ligam à
tudo aquilo que possuímos".

Outros possíveis efeitos do "acúmulo e da bagunça":
- sentir-se desorganizado;
- fracassado;
- limitado;
- aumento de peso;
- apegado ao passado...

No porão e no sótão, as tralhas viram sobrecarga;
Na entrada, restringem o fluxo da vida;
Empilhadas no chão, nos puxam para baixo;
Acima de nós, são dores de cabeça;
“Sob a cama, poluem o sono”.


-"Oito horas, para trabalhar;
Oito horas, para descansar;
Oito horas, para se cuidar."

Perguntinhas úteis na hora de destralhar-se:

- Por que estou guardando isso?
- Será que tem a ver comigo hoje ?
- O que vou sentir ao liberar isto?

...e vá fazendo pilhas separadas...
- Para doar!
- Para jogar fora!

Para destralhar mais:
- livre-se de barulhos,
- das luzes fortes,
- das cores berrantes,
- dos odores químicos,
- dos revestimentos sintéticos...

e também...
- libere mágoas,
- pare de fumar,
- diminua o uso da carne,
- termine projetos inacabados.

"Se deixas sair o que está em ti, o que deixas sair te salvará..
Se não deixas sair o que está em ti, o que não deixas sair te destruirá",
Arremata o mestre Jesus, no evangelho de Tomé.

"Acumular nos dá a sensação de permanência, apesar de a vida ser impermanente" ,
diz a sabedoria oriental.

O Ocidente resiste a essa idéia e, assim, perde contato com o sagrado instante
presente.

Dona Francisca me conta que:

"as frutas nascem azedas e no pé, vão ficando docinhas com o tempo"..
a gente deveria de ser assim, ela diz

-"Destralhar ajuda a adocicar."

Se os sábios concordam, quem sou eu para discordar...

"As pessoas realmente ligadas não precisam de ligação física.

Quando se encontram, ou reencontram, mesmo depois de muitos anos, a amizade é
tão forte quanto sempre."

(Deng Ming-Dao )

terça-feira, 26 de abril de 2011

FESTA DE QUINTA...


PROIBIDO PARA MENORES

UMA FESTA DE QUINTA, FEITA PARA GENTE DE PRIMEIRA,
VAI SER NO MINIMO ENGRACADA!!!
VC NAO FOI CONVIDADO???
TALVEZ VC NAO SEJA DE PRIMEIRA,RSRSRSR


ORGANIZADA POR:

FERNANDA CRUZ
MARIANA ARRUDA
MARINA PARENTE
RAFAELA SAID
VICTORIA VIDAL

DIA 28.04.2011
DISCO

segunda-feira, 25 de abril de 2011

''Ame e dê vexame''

Trecho do livro ''Ame e dê vexame'' - Roberto Freire


"(…)
Preso ao conceito clássico e autoritário de que o amor é uma relação de troca complementar, ou seja, sistema de vasos comunicantes, eu deveria amar mais a pessoa que suprisse minhas carências pessoais em todos os planos, ficando, assim, atada indissoluvelmente a idéia de atração, amor e complementação `a de gratidão e dependência.



A idéia de que amar podia ser coisa completamente diferente deixou-me tão perplexo e apavorado porque, dentro do código de ética e de normalidade que regula a forma clássica de amar, qualquer violação dos limites de cada uma dessas maneiras adjetivadas de amar é punida com classificação de tipo pejorativa, marginalizante e alienante, podendo até ser caracterizadas como perversões patológicas ou transgressões criminosas.



Acho que consegui exemplificar bem essa situação num de meus romances, quando um jovem pede amor a um homem maduro, amor substantivo que ele, jovem, sabe exprimir e comunicar de forma nua e crua, porque é um protomutante, é uma pessoa que nasceu do futuro e não conhecia as normas de amar vindas do passado. Então, o homem maduro, atraído e fascinado pela originalidade e beleza do jovem, mas em pânico e preso aos preconceitos de sua formação burguesa, comportava-se assim, no diálogo com o rapaz, que naquele instante lhe pedia proteção:
— Proteger como?



― Com o teu amor.



― Meu amor?



― O teu amor por mim... o teu amor pelo meu amor por você!



Nos olhávamos de frente, tensos os dois. Eu estava perplexo e indignado. Amor? Amor por um menino? Amor de pai? Amor de amigo? Amor de irmão? Amor de amante? Eu pensava e exprimia as interrogações em palavras orais. Ele não respondeu a nenhuma.



― Por que você não responde?



― Porque eu não sei, porque eu não quero nenhum desses tipos de amor de que você falou!



― E o que você quer, então?
― Esse aí...



E tocou meu peito com a ponta do dedo. Relaxou a tensão nele. Sorriu e continuou tocando meu peito com a ponta do dedo.



―Todo esse aí...



Queria mostrar com esse diálogo ficcional o que considero mais importante para se alcançar o amor libertário. Quando não se consegue amar com o amor semente, tem-se sempre muita dificuldade em aceitar que o amor vive de uma só e única energia que materializa esse sentimento de forma natural. Acabamos, assim, por nos perder e desorientar em face das formas variadas com que socialmente ele se apresenta como raiz, como caule, como folhas, como flores e como frutos. Os anarquistas aprendem a amar mais a possibilidade de amar que o próprio amor e os nossos objetos de amor. Possibilidade de amar, em anarquismo somático, significa liberdade.



(...)
Para sermos o que realmente somos, só possuímos um indicador: o prazer de viver. E ninguém vai negar ser o amor o melhor prazer e o mais seguro indicador de nossos caminhos. Entretanto, para conhecê-lo é preciso amá-lo, é necessário deixá-lo ser o que ele é, impulsionado por mecanismos genéticos originais e conduzidos por nossas opções livres e prazerosas.



(...) Os nossos problemas para viver o amor de forma integral e natural não são dificuldades de natureza afetiva, mas sim libertária. Portanto, nada temos a temer do amor, pois ele está sempre em nós, inteiro e pronto para ser vivido quando for chegado o momento. Uma vez liberto, ele nos fará amar tão satisfatória e naturalmente como respiramos, procriamos, nascemos e morremos. O que geralmente nos falta é a coragem de exercer a necessária liberdade para isso."

domingo, 24 de abril de 2011

Não importa


Valéria del Cueto

Fazer o bem, a quem? Tem um ditado que diz pra não olhar. Nunca havia atinado no seu sentido.
Até outro dia quando numa roda de café alguém comentando sobre a propriedade ou inadequação de um determinado projeto humanitário e defendeu, como outros, a tese de que era um absurdo com tantos alvos de caridade no entorno, dedicar tempo, energia e recursos a uma causa distante.
A indagnação era feita de forma direta, baseada em variadas objeções e críticas indiretas.
Pensei para argumentar. O interlocutor merecia uma resposta objetiva em contraponto à sua crítica.
Minha réplica partiu da premissa de que no entorno há uma grande quantidade de almas abastadas e caridosas capazes de estenderem suas mãos aos necessitados locais.
Mas, em algumas situações o cinturão de proteção social estava totalmente ausente. E estes precisavam de atenção tanto ou mais do que os que possuíam uma rede de proteção.
Se não fossem os audaciosos e abnegados distantes quem poderia suprir as mais básicas necessidades destes abandonados?
Foi aí que comecei um exercício filosófico sobre quem dá e quem recebe.
Minha opinião é de que não tem qualquer peso ou relevância a posição geográfica, social, cultural ou religiosa do objeto da generosidade.
O que vale é doar. Não interessa pra quem. O ato deestender às mãos não ganha maior nem menor valor de acordo com seu alvo. Ele vale apenas pelo quanto nos doamos, não importa a quem.
Por isso, reforço aqui o apelo do médico Raul Valls, de Uruguaiana, Rio Grande do Sul. Juntamente com o fotógrafo Justo Casal ele faz, neste momento, uma campanha apaixonada.
Quer levantar os recursos necessários à construção de uma escola em Lenkisem, comunidade massai de três mil habitantes no interior do Quênia, continente africano. O projeto se chama “De mãos dadas com a África”
Raul conheceu a comunidade de pastores localizada próxima Parque Nacional de Ambroseli e ficou impressionado com o local onde as crianças se reuniam para estudar: embaixo de uma árvore, á mercê das intempéries. Elas pediram ajuda para construir uma escola e ele estendeu o pedido aos amigos e a quem mais puder colaborar aqui no Brasil.
A iniciativa é louvável e pode ser acompanhada pelo site http://www.discovering.com.br
Contribuições serão bem vindas. A diferença é agradecimentos serão na língua dos Massai!
Feliz Páscoa para todos.
* Valéria del Cueto é jornalista, cineasta e gestora de carnaval. Esta crônica faz parte da série Fronteira Oeste do Sul, do SEM FIM HYPERLINK "http://delcueto.multiply.com" \t "_blank"http://delcueto.multiply.com

sábado, 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Clarice Lispector



Não entendo.
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Bruna Tenório

Bruna Tenorio por Bruna Tenório: "Modelo, nasci em Maceió-AL no dia 27 de junho de 1989. Sou uma pessoa simples, de hábitos simples. Humildade é a característica que mais admiro. Odeio injustiça e pessoas arrogantes. Atualmente viajo mais que aeromoça.Adoro as praias de Alagoas. Luto pelos meus objetivos sempre com determinação. Amo o meu trabalho e a Deus. Magra de ruim e extremamente feliz."




“O sistema social é astuto, grita quando precisa se calar e se cala quando precisa gritar. O sistema se esqueceu de gritar que a beleza não pode ser padronizada.”

“Noventa e sete por cento das mulheres, em algumas sociedades modernas, não se vêem belas. Por isso, em cada loja de roupa e em cada etiqueta deveria haver uma tarja semelhante à da advertência contra o cigarro com frases como esta: “Toda mulher é bela. A beleza não pode ser padronizada.”( Augusto Cury, chamado O Vendedor de Sonhos)










“Noventa e sete por cento das mulheres, em algumas sociedades modernas, não se vêem belas. Por isso, em cada loja de roupa e em cada etiqueta deveria haver uma tarja à da advertência contra o cigarro com frases como esta: “Toda mulher é bela. A beleza não pode ser padronizada.” (Augusto Cury, chamado O Vendedor de Sonhos)

Fonte: Blog da modelo, Bruna Tenório

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Celio Pereira



Célio Pereira é expert quando o assunto e moda e modelos. Em uma entrevista exclusiva ele me contou mais sobre a ex-Elite, sobre o mercado e seus projetos.

01- Célio, como e quando foi que você entrou para o mundo da moda?
C:Então na ocasião era o THE LOOK OF THE YEAR, cada cidade tinha um representante, eu fazia Cuiabá, depois fui promovido a fazer os 2 estados Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e finalmente chego a São Paulo através do concurso, que trazia além das modelos os representantes que destacavam-se. Esse tipo de evento era a única forma segura na época de uma menina virar modelo, além de ser uma das festas mais glamurosa do calendário da moda dos anos 90.

02- Nos anos 90, você saiu do Mato Grosso e foi parar em São Paulo, a grande capital da moda no Brasil. Quais foram as principais dificuldades que você teve no início?
C:O frio sem dúvida, afinal saí de um estado que a temperatura beira os 50 graus e desembarco em São Paulo que naquele inverno chegava a zero grau, era uma tortura. A lição já estava pronta de casa, já fazia o concurso e trazia as meninas para São Paulo e ficava de “chaperone” durante a semana inteira preparando as meninas para a grande noite onde seriam julgadas pela equipe da Elite presidida pelo John Casablancas.

03- Você cresceu dentro da Elite e acompanhou de perto o surgimento de grandes estrelas como Adriana Lima e Ana Beatriz Barros. Na sua opinião qual é a receita de ser uma super model?
C: A Ana Beatriz nasceu pronta, a mulher com 14 já tinha quase um metro e oitenta, e aqueles par de olhos lindo, eu costumo dizer que Itabira-MG, nos deu o poeta Carlos Drumonnd de Andrade e a poesia viva Ana Beatriz Barros. Agora não existe uma receita para ser uma super model, se assim fosse todas seriam, eu acredito que algumas pessoas nascem com alma de protagonista e outras constroem, a Ana sem duvida nasceu. A Adriana Lima, já a conheci pronta, na Elite, veio de uma outra agência.

04- Nos últimos tempos a agência Elite passou por muitas turbulências e momentos difíceis até que perdeu o direito do nome e se tornou MMI enquanto o nome Elite foi para outra agência. Depois de tanto tempo de um sucesso estrondoso, O que houve com a Elite? Qual foi a falha?
C: A Elite Brasil, foi a primeira grande agência, onde tudo começou, as pessoas iam saindo ou sendo mandadas embora e iam abrindo novas agências e levando as modelos e assim foi criando-se uma antipatia generalizada no mercado e também uma suposta briga entre a ex-Elite Brasil com a matriz, que envolve royalties, comissões e etc...

05- O mercado das agências de modelos no Brasil está em um momento um pouco instável. A cada temporada uma nova agência surge e muitas vezes não duram mais de um ano. Você acha que o mercado está desgastado? ou essas "agências relâmpagos" acabam fechando por má administração e falta de conhecimento do mercado?
C:As pessoas aprenderam a trabalhar com a Elite do John Casablancas e até hoje aposta no mesmo formato, os concursos estão como foi o The Look Of The Year, a Gisele, foi a última Super Model. O mundo mudou, ninguém ousa, fica tudo na mesmice e o mercado acaba como antes na mão de 2 agências que detém o poder, merecidamente. Para entrar na concorrência e necessário ter um diferencial, por mais que sejamos um grande celeiro de gente bonita, não temos modelos suficientes para abastecer a quantidade de agências que abre em São Paulo.

06- Os fashionistas afirmam que o Brasil passa por um momento de amplo desenvolvimento na cena fashion mundial. No seu ponto de vista, até onde isso é verdade?
C:Só vou acreditar nisso quando o mercado de moda pagar o que vale as nossas modelos. O discurso sempre foi esse de pleno desenvolvimento e na hora de pagar os cachês para as modelos querem pagar cachê C para quem é A, e assim caminha a humanidade.

07- Se você pudesse eleger um nome que representa a moda em geral no Brasil, quem seria? e Porque?
C: Carlos Miele. Porque ele foi inovador pegando o fuxico tipicamente brasileiro e levando para alta-costura tornando-se referência no Brasil e Estados Unidos.


08- Você é fundador de um grande projeto que incentiva a cultura através da leitura. De onde veio essa idéia? e quais seus projetos para o "Sou da laia cultural''?
C: Eu estou preparando uma exposição de fotografia cujo tema será Fernando Pessoa, ainda para esse ano. O Movimento visa angariar livros infantis e infanto-juvenil para montar salas de leituras em lugares inusitados, temos uma dentro da Escola Paulista de Medicina. Juntei gente da moda e atores com o mesmo objetivo: incentivar as crianças e os adolescentes a lerem.

09- Você também já escreveu livros. Me fala um pouco da sua inspiração pra escrever "Toda mulher é uma rainha" e "Todo homem é um rei"...
C: Eu cresci num universo de 9 mulheres muito fortes e isso sempre me fascinou, a mulher é entrelinhas, é sub-texto. O livro Toda Mulher e Uma Rainha, fala dessas mil faces que tem a mulher, que faz 10 coisas ao mesmo tempo. E todo homem é um rei, porque a rainha não é rainha sem um rei, só por conta disso (risos) .

10- É verdade que você pretende lançar um livro chamado "Todo gay é soberano" como uma continuação da coleção?
C: Sim é uma seqüência. Toda Mulher e Uma Rainha, Todo homem e um Rei, Todo Gay é Absoluto e o último: Somos Todos da Realeza!

17 comentários:

sou da laia cultural disse...
adorei, obrigado pelo carinho...
15.4.11

Anônimo disse...
Amei!!!!!!!!!
15.4.11

magda.velasco disse...
Que entrevista bacana!Realmente o Celio tem muita história boa pra contar,são muitos anos vividos em um mercado glamouroso e cruel ao mesmo tempo. Parabéns pelo Projeto " Não sou da sua laia, sou da laia cultural"... Ahh.. se todos fossem iguais a você!!
15.4.11

Celso disse...
Muito chic! A entrevista e o Blog em geral.. adorei!
15.4.11

MCD disse...
Muito legal! só queria opinar que acho muito dificil a amz que virou elite alcançar 20% do sucesso que a elite alcançou.. o staff é mto fraco, só tem a silvinha de boa!
15.4.11

Tam disse...
Eh verdade MCD, mto dificil ter a supremacia da elite da sampaio vidal, o Celio e Chic, coerente falou tudo e ao mesmo tempo nao criou polemica, o cara sabe das coisas, uma pena que esteja fora do mercado!!! lastimavel eu diria!!!
16.4.11

KHARINA NOGUEIRA disse...
Célio, amigo querido, ficou excelente sua entrevista. Em pensar que nos acompanhamos desde muito novos, sabemos o quanto de bagagem acumulamos com nossas experências e que não são poucos. Que sua estrela continue iluminando o meu e o caminho de tantos com seu vasto conhecimento! Parabéns e sucessos cada vez mais! Kharina
16.4.11

vitin_do_hand disse...
Olá
adoreiii sua entrevista... ! Continue sempre assim.... Sucesso ...Que você posssa Ser muito Feliz .
ABraçoo
Vitor Casagrande
16.4.11

Telma disse...
Ameiiiiiiii......
17.4.11

Anna disse...
Excelente entrevista, com uma excelente pessoa!!! Parabéns!
17.4.11

Hilda disse...
É impressionante como o Célio Pereira tem um know-how gigantesco!! Ele é o tipo de pessoa que deveria ganhar mto dinheiro pra usarem apenas seu nome, pois quando se sabe que tem Célio Pereira no meio é sinonimo de confiança e profissionalismo...
17.4.11

Karol Guerra disse...
Parabéns, Célio!
Fico muito feliz de ler uma matéria como essa e perceber o quanto vc é importante para a moda, para modelos e para o mundo.
Espero que você continue assim, trilhando caminhos mesmo sendo cheios de obstáculos. Mas é dessa forma que a vitória é reconhecida e mais gostosa.
Amo vc..
Um beijo!!!
17.4.11

Maribete Martins disse...
Parabéns Célio!!!
Que a sua estrela continue brilhando!!
Você merece todo esse sucesso!!!
Que Deus continue derrando muitas bençãos em sua vida!
Amamos muitooooo vc!!
Maribete e família
17.4.11

Carla Bispo disse...
Parabéns! Célio aprendeu muito bem a lição no universo feminino onde cresceu, viveu e trabalhou. Um homem de visão de oportunidades com responsabilidade social. Uma pessoa sensível capaz de doar o seu último vintém sem julgar a quem. Sucesso nos seus futuros trabalhos!!!
18.4.11

thales disse...
O cara eh incrivel, ano passado na pesquisa da veja ele foi o melhor, par quem nao viu segue o link:

http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2174/agencias-de-modelo-teste-de-admissao

Parabens Celio, que a sua estrela nunca pare de brilhar!!!
18.4.11


FONTE: http://www.tnnbrazil.com/p/mtv.html?zx=a85b013f306bf4c6

terça-feira, 19 de abril de 2011

Oração de Gandh

Se me der fortuna, não me tires a razão.

Se me der o sucesso, não me tires a humildade.
Se me der humildade, não me tires a dignidade.
Ajuda-me a enxergar o outro lado, não me deixes julgar o outro apenas por não pensar igual a mim.
Ensina-me a amar os outros como a mim mesmo. Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo, nem cair em desespero se fracasso. Recorda-me que o fracasso é a experiência que precede o triunfo.
Ensina-me que perdoar é sinal de grandeza e que vingança é sinal de fraqueza.
Se não me deres o êxito, da-me forças e sabedoria para aprender com o fracasso.
Se eu ofender, da-me forças para desculpar-me e se me ofenderem da-me grandeza para perdoar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

EU ACREDITO EM DEUS!



Mas não sei se o Deus em que eu acredito é o mesmo Deus em que acredita o balconista, a professora, ou o porteiro.
O Deus em que acredito não foi globalizado.
O Deus com quem converso não é uma pessoa, não é pai de ninguém.
É uma idéia, uma energia, uma eminência.
Não tem rosto, portanto não tem barba.
Não caminha, portanto não carrega um cajado.
Não está cansado, portanto não tem trono.
O Deus que me acompanha não é bíblico. Jamais se deixaria resumir por dez mandamentos, algumas parábolas e um pensamento que não se renova.
O meu Deus é tão superior quanto o Deus dos outros, mas sua superioridade está na compreensão das diferenças, na aceitação das fraquezas e no estímulo à felicidade.
O Deus em que acredito me ensina a guerrear conforme as armas que tenho e detecta em mim a honestidade dos atos.
Não distribui culpas a granel: As minhas são umas, as do vizinho são outras, e nossa penitência é a reflexão.
Ave Maria, Pai Nosso, isso qualquer um decora sem saber o que está dizendo. Para o Deus em que acredito só vale o que se está sentindo.
O Deus em que acredito não condena o prazer.
Se ele não tem controle sobre enchentes, guerrilhas e violência, se não tem controle sobre traficantes, corruptos e vigaristas, se não tem controle sobre a miséria, o câncer e as mágoas, então que Deus Seria Ele se ainda por cima condenasse o que nos resta:
O lúdico, o sensorial, a libido que nasce com toda criança e se desenvolve Livre, se assim o permitirem?
O Deus em que acredito não me abandona, mas me exije mais do que uma visita à igreja, uma flexão de joelhos e uma doação aos pobres:
Cobra caro pelos meus erros e não aceita promessas performáticas, como carregar uma Cruz gigante nos ombros.
A Cruz pesa onde tem que pesar: dentro. É onde tudo acontece e tudo se resolve.
Este é o Deus que me acompanha. Um Deus simples.
Deus que é Deus não precisa ser difícil e distante, sabe tudo e vê tudo.
Meu Deus é discreto e otimista.
Não se esconde, ao contrário, aparece principalmente nas horas boas para Incentivar, para me fazer sentir o quanto vale um pequeno momento grandioso: Um abraço num amigo, uma música na hora certa, um silêncio.
É onipresente, mas não onipotente.
Meu Deus é humilde.
Não posso imaginar um Deus repressor e um Deus que não sorri.
Quem não te sorri não é cúmplice.

Martha Medeiros

domingo, 17 de abril de 2011

Lei do Caminhão de Lixo





Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável.
Indignado lhe perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'


Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de "A Lei do Caminhão de Lixo."

Ele explicou que muitas pessoas são como "caminhões de lixo". Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!

Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.
Fique tranqüilo... Respire e DEIXE O LIXEIRO PASSAR..

O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustrações. Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.

A vida é 10% o que você faz dela e 90% a maneira como você a recebe!

Tenha um bom dia,
Livre de lixo!

PENSAMENTO...
"LOUCURA É FAZER SEMPRE A MESMA COISA, E QUERER RESULTADO DIFERENTE"
Albert Einstein

sábado, 16 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011